
DAYRELL, Juarez. A escola como espaço sócio-cultural. In: DAYRELL, Juarez (Org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999.
REFLEXÃO
Discutir a escola como espaço sócio-cultural nos faz compreender melhor toda a dimensão educacional e pedagógica que inter-relacionam a dinâmica do processo ensino aprendizagem levando em consideração todos os sujeitos que participam dessa trama social e acima de tudo, percebendo-os como seres culturalmente diferentes uns dos outros, que participam ativamente na construção e reconstrução da estrutura escolar enquanto instituição.
O texto ressalta que a instrução centrada na transmissão de informações, reduz o conhecimento como produto, enfatizando apenas o resultado e não o processo. Nesta perspectiva há o reforço da homogeneização dos conteúdos, ritmos, estratégias, descartando todas as possibilidades de diversidade.
O autor destaca em seu texto, a importância da heterogeneidade cultural desses sujeitos participantes, de forma a possibilitar uma rica discussão sobre a importância do olhar do educador frente a essas diversidades, que os fazem sujeitos sócio-culturais, com visões de mundo, escala de valores, sentimentos, emoções, desejos e hábitos que lhes são próprios.
É importante que a escola leve também em consideração as experiências vividas dos alunos, para que possa contextualizá-los na dinâmica da instituição podendo cumprir com a sua função social na formação dos cidadãos.
“São as relações sociais que verdadeiramente educam, isto é, formam, produzem os indivíduos em suas realidades singulares e mais profundas. Nenhum indivíduo nasce homem. Portanto, a educação tem um sentido mais amplo, é o processo da produção de homens num determinado momento histórico...” p.142
REFLEXÃO
Discutir a escola como espaço sócio-cultural nos faz compreender melhor toda a dimensão educacional e pedagógica que inter-relacionam a dinâmica do processo ensino aprendizagem levando em consideração todos os sujeitos que participam dessa trama social e acima de tudo, percebendo-os como seres culturalmente diferentes uns dos outros, que participam ativamente na construção e reconstrução da estrutura escolar enquanto instituição.
O texto ressalta que a instrução centrada na transmissão de informações, reduz o conhecimento como produto, enfatizando apenas o resultado e não o processo. Nesta perspectiva há o reforço da homogeneização dos conteúdos, ritmos, estratégias, descartando todas as possibilidades de diversidade.
O autor destaca em seu texto, a importância da heterogeneidade cultural desses sujeitos participantes, de forma a possibilitar uma rica discussão sobre a importância do olhar do educador frente a essas diversidades, que os fazem sujeitos sócio-culturais, com visões de mundo, escala de valores, sentimentos, emoções, desejos e hábitos que lhes são próprios.
É importante que a escola leve também em consideração as experiências vividas dos alunos, para que possa contextualizá-los na dinâmica da instituição podendo cumprir com a sua função social na formação dos cidadãos.
“São as relações sociais que verdadeiramente educam, isto é, formam, produzem os indivíduos em suas realidades singulares e mais profundas. Nenhum indivíduo nasce homem. Portanto, a educação tem um sentido mais amplo, é o processo da produção de homens num determinado momento histórico...” p.142
Às vezes, e não são poucas, as pessoas agem como se esta temática já fosse bastante discutida, mas o que vocês trouxeram no seminário, foi a leitura tradicional da escola - e esta já pode ser bastante conhecida em suas características aparentes, mas não o suficiente para superá-la - mas, junto com isto, algo novo que é a leitura antropológica da escola e é algo ainda incipiente a compreensão deste espaço como território ocupado por diferentes tribos e, portanto, com diferentes formas de ocupação e significados dados a esta mesma ocupação. A escola precisa entender esta configuração, sempre existente, mas não assim percebida, para ressignificar o seu sentido e poder desenvolver o seu pappel na sociedade do conhecimento.
ResponderExcluirPoderíamos aprofundar esta discussão nos blogs pensando em formas concretas de atuação, dentro desta perspectiva. O que acham?